Voltamos+ Doce Sonho completo

Oi meus amores, estou um pouco doente então não vou poder escrever muito, vim trazer para vocês a minha história Doce Sonho (COMPLETA) então só leia se tiver muito tempo e muita vontade e também o meu primeiro cabeçalho feito no Photoshop ^^

Cabeçalho:

Clique aqui para salvar em tamanho original.

Atenção: Ele é um cabeçalho para ser usado com o tutorial "Cabeçalho em toda largura do blog" que você pode encontrar em vários blogs. ^^

E se ele ficar muito grande é só redimensionar, fiz ele na largura do meu PC o3o

E Agora só para quem tem tempo e paciência para ler...

Doce Sonho:

Meu gatinho Tom, brincando com a bolinha que dei a ele de presente de Natal, ele é tão fofinho...                                                                           

Mas não estou aqui para falar do meu gatinho fofo, e sim do Bill, um garoto que o meu tio Bob me apresentou. Bill é um dos pacientes do tio Bob, tio Bob é médico, o Bill tem câncer, ah sim, já ia esquecendo, meu nome é Mary, tenho 14 anos e 3 meses e o Bill tem 14 anos e 7 meses, mas em compensação eu sou mais alta. Tio Bob e eu fomos para o hospital, visitar o Bill, fizemos também um lanchinho para ele, mas tio Bob falou que o lanche do Bill, é um pouco diferente, falou que em vez de sanduíche de geléia, deveria ser sanduíche de alface, tomate e uma pasta um pouco estranha, perguntei a tio Bob o que era, ele falou que era um remédio, mas não tinha gosto ruim, fiquei um pouco assustada! -" Remédio com gosto bom?”- logo em seguida, tio Bob me mandou fazer um suco de uva natural, para levar e colocar nele outro remédio para o Bill, e também pegar uma bandeja de morangos que estava na geladeira, pois era a fruta preferida do Bill, sei disso por que Bill me contou em uma de nossas conversas. Tio Bob tirou a caminhonete da garagem, bom, aqui entre nós, acho que essa caminhonete é dos anos 80, ela é tão velha... Entrei na caminhonete que meu tio “ama”, e nós fomos para o Hospital de Câncer Infantil.

Fomos para o quarto 27, onde o Bill está. Ele comeu tudo, até lambeu os dedos, falei para ele que fui eu quem fez, ele agradeceu, e eu o abracei, então a Dra. Lú, e o Sr. Max... Bom a Dra. Lú é amiga e colega de trabalho do tio Bob, e o Sr. Max é o pai de Bill, ele é advogado por isso não visita muito o Bill, enfim, eles foram lá para o quarto do Bill, e chamaram o tio Bob, foram para o outro lado da janela, já que era de vidro e estava fechada, apenas pude ver e não ouvi, mas pareciam preocupados... Tio Bob, me chamou e falou que iria me levar para casa, dei tchau para o Bill, e fui para a caminhonete, tio Bob me levou para casa, ele falou que eu teria que ficar com a Mariana, a nossa vizinha, pois ele tinha que cuidar de um problema no hospital.

Umas 4 ou 5 horas depois tio Bob ligou para casa de Mariana, onde eu estava, quem atendeu foi a filha dela Alice, ela já tem, 19 anos, tio Bob pediu para que ela me passasse o telefone, então ele me deu a notícia: falou que o Bill, teve uma recaída, então eu não poderia visitá-lo por um bom tempo, um tempo indeterminado… O tempo passou e esse “tempo” ficou muito, mas muito longo, fiquei semanas, meses, anos esperando, ansiosa para a próxima visita que iria fazer ao Bill, 3 anos depois dessa espera que parecia não acabar, tio Bob me chamou e falou que nesses 3 anos o Bill esteve em coma, porque teve um ataque cardíaco, ficou morto por 2 minutos, depois voltou, começou a viver novamente, mas não acordou, tinha pulso, respirava, mas não acordava, até que enfim ele acordou. Estava doida para vê-lo! Tio Bob falou que não era para eu me animar tanto, ele disse que Bill, não estava 100%, então não podia fazer tudo que fazia antes, apenas conversar e que eu não deveria deixá-lo falar muito, pois estava respirando por aparelho, não fiquei chateada pelas restrições, pois sabia que era para o bem dele, e mesmo assim queria vê-lo o mais rápido possível, não me importavam as regras, Quando cheguei ao hospital, na verdade ele tinha sido transferido para outro, pois aquele em que o tio Bob trabalhava era para crianças de até 16 anos, hoje tenho 18 e o Bill tem 19 anos, pois é 4 meses mais velho. Já que tio Bob era tão apegado ao Bill, ele também pediu transferência, para esse hospital. Depois da longa conversa que tive com o Bill, onde quem mais falou fui eu, pois ele não podia falar muito, senti algo estranho, como um formigamento na barriga… E na hora de dormir, sonhei com ele, sonhei com o Bill. Ai... Foi um sonho tão bom! Foi um Doce Sonho… E nessa hora comecei a perceber o que eu estava sentindo… Era amor, tenho certeza, estava amando o Bill! Agora só restava saber se ele sentia o mesmo por mim, mas não sabia como conseguir isso e então alguns meses se passaram e eu na mesma, sem saber o que dizer e fazer, até que veio a notícia maravilhosa, que tio Bob me deu por telefone: Bill recebeu alta! Ainda não se curou totalmente, mas o importante é que ele saiu do hospital, poderia encontrá-lo em qualquer lugar do mundo… Estava tão feliz! Só que eu não sabia onde era a casa do Sr. Max, como iria falar com o Bill? Se ele também não tem telefone... Tio Bob disse que Bill queria me encontrar no parque, ele queria falar algo, fiquei meio nervosa, afinal o que seria?

Quando cheguei ao parque, havia crianças brincando, pessoas passeando, outras apenas relaxando e o Bill, lá no fundo me esperando... Corri para abraçá-lo, e nos abraçamos sim, perguntei a ele o que queria, qual o motivo de tanto suspense, então ele me disse: “Mary, todo esse tempo você não saiu de perto do mim, não foi me ver apenas quando o Bob não deixou, apenas sei, que... Que.... Te amo!!! Quer namorar comigo, Mary?“Quando ele disse isso meu coração transbordou de alegria! De repente eu o abracei, e beijei.

Acho que ele entendeu como um sim... E até por que foi um sim, não acreditei! Agora sei que ele sente o mesmo por mim, estou tão feliz!!! Será que é outro sonho? Não, não é. É a mais pura verdade!

Chegando em casa, contei para o tio Bob, ele estava bebendo suco e se engasgou quando contei a ele do nosso namoro. Depois ele riu, e falou que já estava demorando...

Falei para ele que há uns meses atrás eu senti que gostava do Bill, mas não sabia o que falar ou fazer...

Tio Bob falou que era normal, pois amor é assim mesmo, e eu falei apenas de brincadeira “- Como o senhor sabe que é o meu 1° amor?” Ele me olhou meio assustado e falou “- Não é o primeiro? Você nunca me disse de nenhum outro...” ri muito, ele ficou um tanto que preocupado, depois que eu disse aquilo, e o tranquilizei, falei que o Bill era sim, o meu primeiro amor, ele riu e em seguida falou que ficou um pouco assustado, logo perguntei se ele sabia onde era e se me levaria à casa do Bill, ele falou para eu ter calma, pois eu também teria que conversar com o Sr. Max, falei que para mim não tinha nada de mais.

Quando cheguei lá na casa do Sr. Max, confesso que fiquei com um pouco de medo... Mas do nada, ele me abraçou, falou que estava feliz e queria que Bill ficasse mesmo comigo. Fiquei tão feliz com tudo aquilo,! até o Sr. Max gostou. De repente a Dra. Lú surgiu da cozinha e me abraçou e então falou para mim que cuidasse bem do “enteado” dela. Então logo perguntei: “- Como assim, enteado, Dra. Lú?” Então ela começou a explicar: “- Bom Mary é que nesses 3 anos muita coisa aconteceu... e uma dessas coisas é que eu e o Max nos casamos, então, agora o Bill é meu enteado.”Fiquei pasma! Depois fomos jantar. Lú (A Dra. Lú pediu para que eu a chamasse assim) fez purê de batata (meu predileto), suco de morango, salada, frango frito, batata-frita, e arroz de forno, hum... Uma delícia! Para ser sincera, foi o melhor jantar da minha vida, por que normalmente, eu só comia coisas enlatadas, por que o tio Bob, não sabia cozinhar e não gostava de contratar empregadas... Não sei por que, ele nunca me disse, mas acho que era por que uma vez tio Bob contratou uma empregada e foi para o hospital comigo (já que eu era grandinha o suficiente, e não tinha mais idade para ficar em creche...), quando voltamos para casa, a empregada tinha sumido e algumas coisas da sala, do meu quarto, do quarto do tio Bob e até da geladeira, desde então tio Bob nunca mais contratou uma empregada na vida, foi um prejuízo e tanto...  

Continuando, quando estava com a boca cheia, o Bill apareceu, quase engasguei de tanta alegria, mentira, eu engasguei mesmo, todos correram para me ajudar, depois disso, eu e os outros começamos a rir relembrando a cena de 5 segundos atrás... Depois de um tempo, me dei conta e abracei o Bill, ele meio que se assustou um pouco, acho, foi meio de repente, uma hora eu estava rindo como todo mundo e outra estava abraçando-o, mas logo ele despertou e correspondeu ao meu abraço, tio Bob disse: “- Que lindo...”, eu e Bill olhamos para ele com uma expressão de incompreensão, aí o tio Bob, percebeu que falara aquilo em voz alta, então ficou um pouco vermelho, o que normalmente acontece quando ele paga um  “mico” , uma vez eu e tio Bob fomos ao cinema, então ele me mandou ficar na fila dos ingressos pois ele iria pegar os refrigerantes e as pipocas, quando ele vinha com o lanche, ele não viu a placa de piso molhado, então ele tropeçou, e ficou encharcado de refrigerante e todo sujo de pipoca (principalmente no cabelo), tentei me segurar mas não consegui, ri mais que todos no cinema e, claro, tio Bob, ficou avermelhado... Mas, continuando, tio Bob quando percebeu que tinha falado aquilo em voz alta, meio que se escondeu um pouco, nós começamos a rir, tio Bob, não aguentou e riu também, quando nos demos conta estávamos todos nós rindo de uma coisinha a uns 5  ou 6 minutos, nossas barrigas doíam, de tanto rir, paramos, sentamos e continuamos a comer, depois daqueles momentos de alegria e dores na barriga... Depois, do jantar, a Dra... Quer dizer Lú me perguntou se eu queria dormir lá, disse que sim, mas também teria que ver se o tio Bob deixava, ele falou “- Shim, clalo que shim.” Não entendi nenhuma palavra, se é que aquilo eram palavras, mas eram sim, tio Bob estava com a boca cheia de comida, quando “tentou” falar. Falei “- Tio Bob, não fale de boca cheia...” tio Bob com um ar de humor respondeu “_ Sim, senhora, mamãe...” Novamente começamos a rir. Depois desse jantar, em que rimos mais do que comemos, tio Bob foi para casa buscar os meus pertences, minha escova de dente, toalha de banho, camisola, sabonete, roupas e etc.. Tudo necessário, já que tio Bob só iria me buscar na noite seguinte. Estava tão alegre porque iria passar a noite com o meu amor… em quartos separados, claro, mesmo assim, era na mesma casa, podia até ver os sonhos maravilhosos que iria ter e que já se tornariam realidade, estava feliz com o amor da minha vida, perto de todos que eu gostava… o que mais eu iria querer?! Enfim, novamente, sonhei com o Bill, claro! Estávamos juntos, de mãos dadas, agasalhados, tomando chocolate quente, provavelmente era inverno, estava nevando lá fora… é, realmente, era inverno, o sonho era tão real que, eu senti o gosto do chocolate quente, o Bill me abraçando, e minhas orelhas praticamente congeladas, pois não estava de gorro, o que era muito estranho, pois tio Bob nunca me deixava ficar sem o gorro, Bill olhou para mim, me abraçou e me beijou...

Acordei me sentindo muito bem, ajudei Lú com as tarefas da casa, preparamos o café da manhã, mas agora fizemos o preferido do Bill: café com mel, torradas, leite, biscoito de chocolate. Achei meio estranho o gosto dele, mas ele é meu amor, e o amo do jeito que ele é...

Quando estávamos no meio do café da manhã, o telefone celular de tio Bob tocou. Era do hospital. Ele falou para Bill se apressar e se arrumar, pois tinha saído o resultado de um exame que ele fez antes de sair do hospital. Perguntei a ti Bob se eu poderia ir com eles, tio Bob deixou. Quando chegamos lá tio Bob falou que eu teria que esperar na sala de espera do hospital, eles demoraram uns trinta minutos. Bill e tio Bob apareceram, tio Bob ficou no canto e Bill veio correndo para mim e me disse: “- Eu estou curado Mary...”.

Não soube o que dizer, então o abracei.

E logo em seguida ele sussurrou no meu ouvido: “- Agora, podemos viver um com o outro, como pessoas normais...”

Ele se afastou um pouco de mim, se ajoelhou e me perguntou: “- Mary Santiago de Lima, você quer se casar comigo?”

Eu respondi: “- Claro Bill! Eu te amo, sempre te amei...”

E essa é nossa história... Ou melhor, esse é o começo de nossa história de amor. Um amor que enfrentou muitos desafios, que superou a doença, o tempo passado separados, as incertezas, os sobressaltos, o medo de perder...

Esse é o começo do nosso “Doce Sonho”. Juntos.

Se tiver alguma coisa errada é por que eu Copiei e Colei e também mudei a fonte então...

Bejinhos o3o o3o