Contos: O flautista de Hamelin, dos Irmãos Grimm


Contos: O flautista de Hamelin, dos Irmãos Grimm

Há muitos e muitos séculos atrás na cidade de Hamelin, numa bela manhã seus habitantes encontraram a cidade repleta de ratos famintos, devorando todos os grãos armazenados nos celeiros dos ricos comerciantes do local. Apavoradas muitas pessoas começaram a fugir da cidade, os moradores desesperados reuniram-se e decidiram oferecer uma grande recompensa a quem acabasse com aquela terrível invasão dos ratos. Logo surgiu um flautista  a quem ninguém havia visto antes, e lhes disse: “A recompensa será minha. Esta noite não haverá um só rato em Hamelin”.
O flautista pegou então sua flauta e saiu pelas ruas de Hamelin entoando uma linda melodia que encantava os ratos, e fazia com que todos os ratos o seguissem  pelas ruas de Hamelin totalmente hipnotizados pela linda melodia oriunda da flauta.
O flautista seguiu então por uma longa estrada, ao fim desta estrada havia um grande rio; os ratos ao tentar  atravessar o rio para seguir o flautista acabaram por morrerem afogados. Assim foi, e os habitantes de Hamelin se viram livres da odiosa praga de ratos que havia lhes tirado o sossego.
No dia seguinte,  o flautista foi falar com os responsáveis pela cidade  fizeram a promessa de entregar um grande recompensa em dinheiro à quem desse fim a todos os ratos. Porém o Conselho da cidade por pura avareza decidiu não pagar o flautista pela exterminação dos ratos.
Furioso pela atitude dos avarentos homens do conselho da cidade de Hamelin, o flautista desta vez decide se vingar. Numa linda manhã quando todos os habitantes se encontravam na igreja em oração, o flautista começou a tocar a sua flauta e a hipnotizar todas as crianças da cidade, levando-as para uma caverna e aprisionando-as para sempre lá.
Nunca mais as crianças apareceram e a cidade de Hamelin ficou triste, silenciosa e por  mais que se procure lá nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.

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